Poéticas da guerra nas obras de Virginia Brindis de Salas e Conceição Rodrigues

Autores/as

  • Iaranda Ferreira Barbosa

Resumen

O escopo desta investigação foi analisar comparativa e criticamente algumas obras das poetas Virginia Brindis de Salas e Conceição Rodrigues, nascidas no Uruguai e no Brasil, respectivamente, cuja temática versa sobre a guerra e suas consequências. A violência, a morte, a perda e a indignação transitam por versos que, por sua vez, constroem imagens em movimento em meio ao contexto bélico, através de elementos fônicos e rítmicos. Nesse sentido, as ferramentas linguísticas utilizadas pelas poetas também foram exploradas e discutidas. A priori, estabele ceu-se um diálogo desde o ponto de vista macro entre as autoras, com a análise de fragmentos de textos e da composição dos livros. A posteriori, houve um estudo comparativo a partir de um viés micro, ou seja, elencamos os poemas «¡Paz, ben dita seas!», «Cristo Negro» e «Sombras» (1952), de Brindis de Salas, e «a sinfonia dos desesperados», «eu quero te dizer» e «corpos perdidos» (2025), de Conceição Rodrigues para aprofundar as discussões. O corpus teórico está pautado em Barbosa (2021), Barbosa e Ribeiro (2023), Chichester (2007), Pratt (1993) e Araújo (1989). Assim, o diálogo entre Brindis de Salas e Rodrigues permitiu-nos compre ender de modo mais evidente como a poesia consegue transmitir beleza ao mesmo tempo em que provoca empatia, indignação e horror.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Barbosa Ferreira, I. J. (2021). Misticismo, erotismo y empoderamiento en Molhada até os ossos, de Conceição

Rodrigues. En E. Blanco Blanco y A. Lema Mosca (Eds.), Encuentros lusófonos: lengua y literatura, encuentros

visuales, identidades, (pp.79-89). Montevidéu: aplu.

Barbosa Ferreira, I. J. e Ribeiro Lira, J. S. (2023). Virginia Brindis de Salas (tentativas de) exclusão e silencia

mento. (2023). Em I. Barbosa et al. (Org). Nativas, Mestiças e Transoceânicas: o poderio feminino em Abya Yala,

(pp. 49-71). Recife: edufrpe.

Brindis de Salas, V. (1949). Cien cárceles de amor. Ed. Montevideo: Compañia Impresora S. A. (C.I.S.A.).

Brindis de Salas, V. (1952). Pregón de Marimorena. Montevideo: Sociedad Cultural Editora Indoamericana.

Burgueño, M. C. (2007). Virginia Brindis de Salas: La voz de un «yo» afro. Negritud, 1.1,281-289. https://mds.

marshall.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1005&context=languages_faculty

Chichester, A. G. (2007). La mujer en la guerra: Hacia una nueva lectura de poetas cubanas (siglo xix). En S.

B. Guardia (Ed.), Mujeres que escriben en América Latina, (pp. 541-550). Lima: Centro de Estudios la Mujer

en la Historia de América Latina.

Holanda, L (2025). A poética de um tempo rude. En C. Rodrigues (2025), para dançar na cerca elétrica, (pp. 117

. São Paulo: Editora Patuá.

Pratt, M. L. (1993). Las mujeres y el imaginario nacional en el siglo xix. Revista de Crítica Literaria Latinoameri

cana, 19(38), 51-62. https://doi.org/10.2307/4530672

Rodrigues, C. (2020) Molhada até os ossos. São Paulo: Editora Patuá.

Rodrigues, C. (2021). os dedos das santas costumam faiscar. São Paulo: Editora Patuá.

Rodrigues, C. (2025). para dançar na cerca elétrica. São Paulo: Editora Patuá.

Descargas

Publicado

23-07-2025

Cómo citar

Ferreira Barbosa, I. (2025). Poéticas da guerra nas obras de Virginia Brindis de Salas e Conceição Rodrigues. Revista ​[sic], 15(39), 37–55. Recuperado a partir de https://revistasic.uy/ojs/index.php/sic/article/view/713

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.